A profissão docente no Brasil enfrenta uma crise alarmante, com a desvalorização salarial, condições precárias de trabalho e falta de reconhecimento social. Desde 2018, o Brasil está na última posição em um ranking global sobre o status do professor, e a situação só piorou. Em 2025, mais de 79% dos docentes consideraram abandonar a carreira, devido a baixos salários, violência e invisibilidade política.
Organizações como Todos pela Educação frequentemente discutem a educação sem entender a realidade das salas de aula, onde professores e alunos lidam com condições adversas. A precarização do trabalho docente resulta em estresse financeiro e emocional, levando muitos professores a adoecerem ou se afastarem da profissão.
Além disso, a violência contra os docentes, tanto física quanto institucional, se tornou comum. Muitos professores enfrentam turmas superlotadas e falta de um devido material de apoio, enquanto muitas das políticas adotadas pelo Estado ajudam a agravar a situação.
Hoje as escolas encontram um problema onde, não existem ou são inaplicáveis, os mecanismos adequados para restabelecer a ordem, um exemplo disso é a progressão continuada, permitindo que os alunos sigam as séries sem possuir o conteúdo apropriado, repetindo uma situação muito relatada, onde o aluno chega ao nível médio sem mesmo conseguir interpretar minimamente um texto.
É certo que a forma como é conduzido o setor da educação no país leva a situação a um colapso, sendo que toda a estrutura precisa de uma revisão, não apenas dos recursos estruturais, mas também de todas as bases e referências intelectuais que regem a estrutura atual.