O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, teve seu passaporte e itens pessoais devolvidos pela Polícia Federal após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A devolução ocorreu na sequência da revogação das medidas cautelares que haviam sido impostas ao político durante a investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão judicial permite que Valdemar recupere sua liberdade de viajar, além de restituir objetos de valor apreendidos.
Entre os bens devolvidos estão três relógios de luxo, de marcas renomadas como Rolex, Audemars Piguet e Bvlgari, além de R$ 53,7 mil em dinheiro. Também foram devolvidos dois iPhones e um caderno, que chamaram a atenção durante a investigação. A medida foi formalizada após solicitação de seus advogados, que ingressaram com o pedido no início de março deste ano.
Vale lembrar que Valdemar Costa Neto tem um histórico judicial marcado pela condenação no processo do mensalão, em 2012, quando foi sentenciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. A sua trajetória política e jurídica tem sido alvo de intenso escrutínio, especialmente em momentos críticos como este, envolvendo novas investigações e medidas cautelares.
A revogação das restrições e a devolução dos bens de Valdemar Costa Neto acontecem após semanas de intensas discussões políticas e jurídicas. As medidas cautelares haviam sido tomadas no contexto da apuração de um suposto envolvimento do político em um possível plano de desestabilização do governo. No entanto, o ministro Moraes determinou a revogação das restrições, permitindo que Valdemar recupere a normalidade de suas atividades.
A decisão de Moraes representa um desfecho significativo para o presidente do PL, que passou a enfrentar críticas públicas sobre sua atuação durante o período de investigação. Com a revogação das medidas cautelares, Valdemar volta a ter sua liberdade ampliada, incluindo a possibilidade de viajar e realizar atividades cotidianas sem as limitações impostas anteriormente.