O adolescente Miguel Oliveira, de 14 anos, conhecido como “Pastor Mirim”, foi proibido pelo Conselho Tutelar de pregar nas igrejas e usar as redes sociais por tempo indeterminado. No entanto, o jovem fez uma publicação em seu perfil no Instagram afirmando que seu retorno será “assustador”. A informação de afastamento da rotina de pregações foi confirmada pelo GLOBO junto ao pastor da igreja Assembléia de Deus Avivamento Profético, a qual o jovem frequenta.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apura ameaças feitas a Miguel nas redes sociais. A investigação preliminar teve início após os pais do adolescente levarem o caso à Polícia Civil. De acordo com o pastor da Assembléia de Deus, o adolescente recebeu ameaças e xingamentos por conta de sua atuação em cultos. Críticos o acusam de tentar enganar fiéis com falsos anúncios de cura e falsas revelações. Apesar de essas acusações não serem totalmente falsas.
Vale ressaltar que recentemente, um vídeo em que Miguel rasga supostos laudos médicos durante um culto, enquanto afirma estar curando doenças como câncer, leucemia e pneumonia, gerou revolta nas redes sociais. “Eu rasgo o câncer, eu filtro o teu sangue e eu curo a leucemia”, diz o jovem na gravação.
Porém, após algumas semanas, a suposta fiel curada afirmou em suas redes que não foi curada e continua com a doença ativa.

Internautas criticaram duramente o episódio, alegando exploração da fé alheia e apontando possíveis encenações – “Tão jovem e já aprendeu o caminho da enganação, brincando com a fé alheia”.
Apesar da onda de críticas, Miguel recebeu apoio de figuras públicas como o influenciador Pablo Marçal, que afirmou: “Ele não é falso profeta”. Algo no mínimo peculiar, tendo em vista que o Marçal também é acusado de enganar os outros.