Rubio destacou que a crescente demanda por energia, impulsionada pelo avanço da IA, torna essencial identificar fontes energéticas confiáveis. Ele afirmou: “Se alguém for esperto, vai até o Paraguai e vai instalar uma fábrica de IA lá”, referindo-se ao potencial do país em utilizar sua parcela de energia de Itaipu para atrair investimentos no setor .
Rubio enfatizou que nações capazes de fornecer energia de forma eficiente e em grande escala têm a oportunidade de liderar no campo da inteligência artificial. Ele alertou que a escassez energética global pode pressionar países dependentes de recursos externos, tornando parcerias estratégicas ainda mais relevantes
A usina de Itaipu, localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai, é uma das maiores do mundo em geração de energia e com a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, as bases financeiras e operacionais da usina estão sendo reavaliadas, o que pode influenciar futuras decisões sobre o uso de sua energia .
Historicamente, o Paraguai utilizava menos de sua cota de 50% da energia produzida por Itaipu, vendendo o excedente ao Brasil. Esse acordo, vigente por 50 anos, expirou em 2023. Em 2024, um novo entendimento entre os dois países permitiu que, a partir de 2027, o Paraguai possa comercializar sua parte da energia diretamente no mercado livre brasileiro, abrindo possibilidades para contratos de longo prazo com a indústria nacional.